Segundo a Agência Lusa, as doenças relacionadas com a obesidade que mais contribuem para os 1,2 mil milhões de euros de custos diretos em saúde são:

– Diabetes

– Acidente vascular cerebral

– Doença cardíaca isquémica

– Doença renal crónica.

“O custo direto do excesso de peso e obesidade foi estimado em cerca de 1,2 mil milhões de euros, aproximadamente 0,6% do PIB e 6% das despesas de saúde em Portugal”, conclui a pesquisa elaborada pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e pela consultora Evigrade-IQVIA.

“É importante realçar que o custo do tratamento destas doenças é 88 vezes superior ao custo do tratamento da obesidade per se, que ultrapassa os 13 milhões de euros anuais”

Para Paula Freitas, endocrinologista e presidente da SPEO, as conclusões da investigação reforçam a necessidade de um “maior enfoque na prevenção, no reforço da intervenção dos cuidados de saúde primários, na abordagem multidisciplinar, no acesso equitativo ao tratamento adequado – cirúrgico e farmacológico – e à tolerância zero com o estigma e discriminação de que ainda são vítimas as pessoas que vivem com obesidade”.

Há uma relação bidirecional entre Doença Hepática Gordurosa não alcoólica (NAFLD) e Diabetes de tipo 2 e a Clínica do Fígado ajuda-o a diagnosticar, orientar, tratar personalizadamente ​e até mesmo a prevenir este tipo de complicações.

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